Amigos, (des)peço-me.

(Des)peço-me das angústias que amarram o meu ser.

(Des)peço-me da ilusão que atormenta o meu ser.

(Des)peço-me da lágrimas sem explicação.

(Des)peço-me também da família e dos amigos.

(Des)peço-me dos abraços.

(Des)peço-me momentaneamente dos sorrisos.

(Des)peço-me de mais um dia.

(Des)peço-me da luta.

(Des)peço-me do tempo.

Só não (des)peço-me da vida e do amor.

Ainda haverá tempo para o amor.

Ainda haverá vida nos dias vividos. 

Mas, por ora...

(Des)peço-me. 

Nos dias de felicidade, sorria.
Nos dias de tristeza, chore.
Nos dias de sonhos, deseje.
Nos dias de calmaria, ouça o silêncio.
Nos dias de raiva, grite.
Nos dias de alegria, brilhe.
Nos dias de verão, contemple.
Nos dias de desespero, respire.
Nos dias de chuva, abrace.
Nos dias de beleza, namore-se.
Nos dias de angústia, eleve seus pensamentos.
Nos dias de fé, ore.
E para todos os dias: ame.

Feliz aquele que ama
Feliz aquele que sonha
Feliz aquele que sorri
Feliz aquele que se deixa contagiar.

Feliz de felicidade
que só a gente sabe dizer como é
que só a gente sabe quando se deixa contagiar
e quando vem.

Felicidade de alegria
que em certos dias caminha conosco
que em certos dias faz a gente sorrir
e em certos dias se recusa a aparecer.

Alegria de sonhos
que a gente imagina e deseja com vontade
que a gente vive acordado
e que faz a gente voar.

Sonhos de amor
que são os sonhos mais gostosos de sonhar
os sonhos mais lindos de viver
e os sonhos mais difíceis de realizar.