25 de nov. de 2010
12 de nov. de 2010
Quando dissertamos sobre o que é ideologia, a primeira coisa que nos vêm a mente é que ideologia é um conjunto de idéias, de opiniões, conceitos e comportamentos que prevalecem sobre uma sociedade. Quando vemos e participamos de movimentos sociais e de grupos, institucionais ou não, aprendemos logo que a ideologia e a propaganda são parentes não distantes, e a semelhança familiar é que as duas querem aparecer.
A maioria das empresas e corporações atuais se utiliza da incorporação de certa ideologia, forma de pensar, forma de comportamento para de certa forma manipular as pessoas e lhes vender idéias e estilos de vida. Não temos mais personalidade, somos todos marcas, aparências e máquinas que seguem as ideologias impostas pelas grandes corporações.
Vivemos em uma espécie de piloto automático, não raciocinamos mais sobre o que comemos, o que usamos, o que vestimos, o que compramos, o que bebemos. Não temos consciência de tudo o que está ao nosso redor, do que fazemos ou deixamos de fazer. Não temos sendo crítico, não questionamos, não comparamos, não buscamos outras fontes ou outros estilos de vida. Impuseram-nos que a nossa vida seria assim, e assim seguimos até o fim dos nossos dias.
A ideologia explica a realidade a partir do ponto de vista dos dominadores, justifica posições sociais privilegiadas e impede muitas vezes que essas classes privilegiadas sejam questionadas. O que prevalece é sempre o argumento da autoridade. Estamos tão acostumados a seguir regras, a seguir padrões que não pensamos e raciocinamos sobre as nossas condições de vida. Acreditamos sempre que assim é e assim sempre será.
É como diz Bertold Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio e depende das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
Bertold Bercht
Nós, na nossa humilde ignorância, acreditamos que essas grandes corporações estão fazendo o que podem para nos ajudar, para nos tirar dessa situação de miséria e pouca educação. Ledo engano. O que elas mais querem é que nós continuemos ignorantes para que elas continuem a nos vender idéias e estilos de vidas, para continuarmos favorecendo a eles mesmos. Afinal, o maior objetivo dessas corporações e dos dominadores é o lucro. O lucro a partir da exploração do pobre, dos ignorantes, dos analfabetos, das pessoas que não tem outra coisa a não ser oferecer a sua mão-de-obra, o seu trabalho braçal para conseguir comer uma refeição durante um dia cansativo de trabalho.
Inclusive no documentário intitulado “The Corporation” há um exemplo claro disso, quando mostram crianças de 13 anos trabalhando o dia inteiro, para ganhar uma miséria por dia. E sabe o que é mais irônico disso tudo? É que essas crianças produzem roupas que tem o slogan de serem roupas onde parte do dinheiro é doada a instituições que cuidam de crianças pobres, abandonas, miseráveis que não tem condições de ter uma vida digna.
E nós consumidores dessas roupas nos sentimos tão importantes e privilegiados de estarmos comprando roupas onde parte do dinheiro vai ser revertido a estas instituições caridosas. Sentimo-nos tão bem de poder ajudar as pobres crianças necessitadas que não nos damos conta daquilo que está por trás daquela roupa bonita que compramos. Vendem-nos uma ideologia e nós a aceitamos tão bem que nem questionamos o que poderia estar por trás de idéia tão fantástica.
Nesse sentido podemos dizer que certas ideologias podem ocultar o verdadeiro conhecimento da realidade. Tendem a esconder as interações predominantes nas ações, mascarando a existência de contradições na convivência social. Deixa assim opaca a realidade o que torna mais fácil de dominar um grupo ou uma sociedade, deixando-se apenas ver a aparência e não a essência dos fenômenos.
Podemos citar como exemplo também, as grandes personalidades que ao longo da história mostraram ter uma aparência de heróis, de serem grandes pessoas, de terem realizados grandes fatos históricos, mas que na realidade não passavam de corruptos, ladrões, exploradores ou até assassinos. Claro, não podemos generalizar, mas a grande maioria possui uma segunda face sombria e escura, escondida da grande sociedade.
E isso sem comentar de todos os danos ambientais e ecológicos que estas grandes corporações causam ao meio ambiente. Incrível pensar que numa época como a nossa, de conscientização sobre as questões ambientes, sobre o reflorestamento, a poluição, o efeito estufa, e tantas outras coisas que envolvem a natureza como um todo, ainda se vê pessoas que não estão nem um pouco preocupadas com as conseqüências e os danos que isso pode causar futuramente.
Tantas campanhas para se poluir menos, para se reflorestar, para se pensar mais no nosso meio ambiente e nas riquezas naturais, nos animais e o que as grandes corporações e os dominadores continuam pensando é o lucro. O enriquecimento de si mesmos. O amor pelo dinheiro, pelo poder e pelas riquezas. É óbvio que todo o lucro que estas grandes empresas ganham, superam e muito a multa por elas geradas devido à poluição e outros danos causados à natureza e ao homem.
E assim, nós consumidores, compramos seus produtos, usamos suas marcas, dizemos que estamos na moda e nos sentimos muito bem de poder fazer parte deste estilo de vida. Estamos a toda hora comprando e vendendo ideologias e tornando-nos escravos da matéria anunciada. Escravos dos grandes dominadores, das grandes corporações, que nos usam como bem querem para seu próprio enriquecimento.
E assim vivemos achando que temos personalidade, que somos alguém, que temos um nome, um sobrenome. Porém, vivemos de ideologias, de diversas e diferentes ideologias que nos vendem, impõe-nos padrões, dizem-nos como viver, como comer, como andar, como se comportar e como nos relacionar. Somos como marionetes manipuladas por um homem que faz o que bem quiser com seu brinquedo.
17 de out. de 2010
3 de out. de 2010
6 de set. de 2010
você sempre quis que os outros seguissem suas ordens
você sempre quis dominar os outros e o mundo
você sempre achou que era melhor pessoas que poderia existir
que seu exemplo de vida deveria ser seguido por todos que o rodeiam
você sempre achou que podia tudo. que era tudo
como você se sente agora que caiu do trono?
como você está lidando com esta situação que foge ao seu controle?
como você se sente?
frustração?
medo talvez?
você continua igual.
continua achando que é o melhor
isso me envergonha
me dá nojo
me entreistece
e me decepciona
até quando você continuará assim?
o fim está próximo
o abismo entre o céu e terra logo se abrirá para todos sermos julgados e massacrados
e você continuará assim?
entre o céu e terra existe você
você, seus vicios, suas manias
seu egoísmo, sua chantagem, sua cara de soberano
o fim está próximo
o abismo entre o céu e terra logo se abrirá para todos sermos julgados e massacrados
eu sei o que te espera
mas como você reagirá a tudo isso?
liberte-se
largue tudo
siga comigo
venha comigo
não te levarei aos melhores caminhos
mas, pelo menos, estaremos juntos
venha agora
venha depressa
liberte-se
largue tudo
eu sei que dentro de você mora alguém muito melhor
e é essa a minha esperança
então, venha comigo
II-
eu já não sei quem sou
me perdi na neblina, na sombra, na escuridão
aonde estou?
que lugar é este?
sempre me senti fora de contexto
fora dos padrões
fora da realidade
em que mundo estou vivendo?
isto é sonho?
será que a realidade, o mundo real, espera-me depois dessa escuridão
eu já não sei quem sou
me perdi na neblina, na sombra, na escuridão
esse lugar, não é meu lugar
por que estou aqui?
por que vim parar aqui?
eu olho para os lados e só vejo medo
angústia, dor, rancor,
ambição, luxúria, avareza,
traição, egoísmo, vaidade, orgulho
tudo menos o amor
cadê o amor?
não, não esse sentido banal e carnal que dão o amor
eu quero o amor
o simples e puro amor
estou perdida nesse mar de piranhas.
III-
encontrar-me
viver-me
sonhar-me
cair-me
encontrar-me
chorar-me
levantar-me
tocar-me
encontrar-me
sentir-me
sorrir-me
alegrar-me
encontrar-me
cantar-me
correr-me
pular-me
encontrar-me
e, por fim...morrer-me.
19 de ago. de 2010
24 de jul. de 2010
7 de jul. de 2010
28 de jun. de 2010
16 de jun. de 2010
9 de jun. de 2010
6 de jun. de 2010
4 de jun. de 2010
19 de mai. de 2010
30 de mar. de 2010
eu acho que esta frase já diz tudo.
aos que eu gosto, continuarei gostando não importa onde estejam ou se ainda lembram de mim.
aos que me fazem falta, vocês não sabem como a saudades bate às vezes e em como eu penso em vocês com carinho e relembrando os bons momentos, mesmo que não lembrem mais de mim.
porém, aos que eu fui insubstituível um dia.....noooossa! não há palavras que descrevam esse sentimento. será eterno e inesquecível. obrigada.
não que eu seja metida e queira aquilo que não tenho ou não posso. é que eu cansei. cansei também de fingir, de tentar ser simpática por questão de popularidade, na verdade nem eu sei mais o que eu quero. só sei que cansei e assim não dá mais.
29 de mar. de 2010
é, estamos aqui de novo, não sei se é regredir ou pensar melhor nas escolhas que foram feitas e nas escolhas que virão. mas estamos no mesmo ponto de novo. repensando tudo o que se passou, retomando escolhas antigas, sonhando enfim mais sonhos, imaginando uma outra vida, uma outra vivência.
o que me esperará? não sei. nunca soube. por isso arrisquei e estou arriscando de novo. e sempre que for preciso mudo, sonho de novo, arrisco de novo, escolho de novo, afinal a vida é inconstante e eu não sei o que ela me reserva.