" Amai, porque nada melhor para a saúde que um amor correspondido". - Vinicius de Moraes

7 de jul. de 2010

está tudo meio nublado, não há clareza, não há certeza, não há luz. uma voz se escuta ao longe. será que estão chamando meu nome? será que estão gritando por mim? será que é a mim que eles procuram? é uma voz feminina, dá para sentir o desespero e a angustia em seus gritos. a voz se aproxima. eu tento enxergar, eu tento ver aonde se encontram, tentar ajudar. mas, parece que cada vez tudo fica mais nublado, mais escuro e frio. perdida nesta esucridão sem saída a voz começa começa a gritar e chamar por um nome...não entendo o nome..será por mim que a voz chama? essa voz...essa voz que grita, que chama, que me angustia, me desespera, o que ela quer? por o que ela grita? e tudo começa a se misturar, gritos, frio, dor, angustia, gritos, gritos, gritos, frio, anguntia, dor, tudo ainda está nublado, não consigo ver, o medo se apondera de mim. um grito longo e desesperador, o rosto de um homem a sorrir e a escuridão total. silêncio. vazio. meus olhos se abrem assustados, sinto um frio na espinha e o suor a escorrer pelo meu rosto. o relógio marca 1:23. olho ao redor. tudo parece familiar e ao mesmo tempo tão estranho. não há ninguém gritando. há só a penumbra do meu quarto, a insônia e os meus monstros. mais uma noite de mal dormida. mais uma noite de pesadelos. mais uma noite em que as lembranças vêm me visitar.

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